domingo, 27 de dezembro de 2009
The Last One.
Quisera eu ter palavras bonitas para encerrar um ano por aqui. Passar uma mensagem para que refletissem, escrever um texto que os fizessem suspirar. Mas a comemoração do Ano Novo já teve tanta coisa dita ao longo destes anos, que não acredito que conseguiria ser original.
Tenho em uma pasta, um arquivo com a minha retrospectiva de 2009, mas não acho que venha a calhar por aqui, talvez a publique em meu flog.
Estou ausente daqui, pois encaro que estou em férias.
A inspiração foi viajar e não deu data de volta. O que posso fazer é esperá-la, pacientemente.
O MEU 2009 veio repleto de coisas novas e aprendizados. Alguns tapas na cara, a noção de que ser mãe é a coisa mais louca do mundo e ainda não estou pronta pra ficar longe da minha Lou, a correria da faculdade, amigos novos, amigos antigos ressurgindo, uma paixãozinha pra apimentar, etc, etc, etc.
Não tenho nada a reclamar, thanks God.
Sem mais delongas... Um 2010 repleto de realizações e sorrisos para todos nós.
Amém!
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
.O Silêncio.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Sem Título.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
"Enquanto eu puder formigar seu coração...
Transmito pensamentos intermitentes.
E isto me basta.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Dia após dia
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Mãos Dadas

segunda-feira, 16 de novembro de 2009
"A gente se vê..."

A você, Cesar, querido.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Banquete
domingo, 8 de novembro de 2009
...Vendo...
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
"...mas tranquei você aqui...
terça-feira, 3 de novembro de 2009
"Se me esqueceres, só uma coisa;
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Eternidade
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
As pequenas felicidades pequenas...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009
E hoje...
Não quero andar de mãos dadas, nem tão pouco abraçada ao teu abraço. Não hoje! Não quero tua proximidade ou teu calor, tua proteção. Não quero nenhum beijo teu! Não quero conversas, risadas ou choro... Quero apenas fugir, encontrar o que perdi, o que venho deixando para trás nos últimos tempos. Quero me encontrar novamente, ver se é possível continuar de onde parei e conseguir lembrar-me a onde ia antes de cruzar teu caminho de incertezas...
E hoje não fingirei que está tudo bem.
Não quero usar máscara alguma, nem tão pouco sorrir sem vontade. Não hoje! Não quero escutar tuas mentiras ou teus medos, teus problemas! Não quero te confrontar! Quero apenas distância, ar puro, um tempo para que meus (tantos) conflitos internos entrem no eixo correto. Quero esquecer o envolvimento que temos e, se possível, do teu nome também!
E hoje não fingirei que está tudo bem.
Não quero pedidos de desculpas, nem tão pouco flores com um cartão. Não hoje! Não quero saber se vais, de fato, mudar ou persistir nos erros remoídos e não esquecidos. Já não mais me importa. Quero apenas minha essência de volta, juntamente com a minha capacidade de crer em alguém. Quero a libredade que me foi tomada e livrar-me do assombro do teu fantasma nos meus sonhos.
De fato hoje não fingirei que está tudo bem. Mas a partir de amanhã espero não mais precisar fingir...
sábado, 12 de setembro de 2009
O Meu Mundo dos Sonhos
Os meus sonhos sempre foram presentes. Sempre lembro de detalhes inusitados. Mas sempre foram meros sonhos, mero acaso. Vez ou outra era algum digno de interpretação, normalmente exibindo insegurança, timidez. Aqueles que quando contamos aos mais velhos, recebemos o significado, como se tivessem fórmula para tal. Hoje já desacredito em tanto que me foi dito. Com o passar do tempo, com fatos distintos, passei a receber sinais. Passei a falar com quem não está aqui. Passei a ter sonhos intuitivos e ligados a premonições mesmo. Trocando em miúdos, passei a sonhar com fatos, e eles por fim, acontecem.
Meu Mundo dos Sonhos se estreita, então, passando a fazer parte do meu dia-a-dia. E há dias em que temo dormir, por não querer sonhar. Ou há dias em que anseio para me entregar a Morpheu o mais rápido possível.
Minha inconstância faz parte de minha essência.
Minha busca por algo maior, tem ocupado meu tempo e meus anseios.
E os meus sonhos, em raras excessões de uma nuvem escura pairando de quando em quando, tem sido os mais coloridos.
Que seja eterno... Ou até quando durar o meu estoque ;)
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Impulso
sábado, 5 de setembro de 2009
Uma vez, apenas, mais
escondidos nos meus sonhos
assumidos.
Dissimulo meu intuito tão medonho.
Confusão
Atrapalha e assemelha com castigo.
Traição
Por fraqueza ou desejo ao destemido.
Verdades escondidas por horas difusas
Histórias que me foram
contadas calmamente
e dançando pelo vento
trazendo-me à tona
nesta sua perdição...
Cansando e buscando
atitudes de ousadia
enquanto eu partia
ao vazio da solidão.
São segredos
que pintam os seus olhos
e me queimam
Confronto e desmonto, dissolvendo-me em pó.
Liberdade
Almejada e conquistada no perigo.
Saudade
É o que resta e sem você eu não consigo.
Palavras proferidas sem nexo ou sentido
Sussurros que aclamam
por alguém que está ausente
e buscando no momento
um refúgio e coragem
pra enfrentar a escuridão...
Lutando e sonhando
conquistar por esta noite
uma vez, apenas, mais
seu olhar, seu coração.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Coragem.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Até onde...?
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Turbilhão
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
"Eu vou casar com a Saudade...!"
Não que eu seja contra mudanças, porque isto é extremo. E eu detesto qualquer extremo possível ou generalizante. Assim como repudio a inércia constante e imutável que muitos convivem com maior facilidade.
(Estar de volta ao lar é a melhor parte da viagem SEMPRE.)
E assim como os cheiros permanecem os mesmos, os sabores e valores também.
Os sons não mudaram e as cores do dia-a-dia estão ainda no mesmo tom. Mas estar na abstinência, em outro horizonte, faz com que dê tempo da saudade fazer estrago.
Ela chega, como um ruído singelo, quase imperceptível, fingindo que não fará mal nem causará dano algum. E por um instante, sou capaz de acreditar que isto é verdade. Então a proporção vai aumentando, talvez por osmose, talvez por carência, mas o verdadeiro porquê já não importa. A saudade tem o gosto amargo e o rosto belo; tem a pele alva e sorriso infantil; A saudade tem olhos doces e veias que pulsam aceleradamente. Não há temores. Mas dúvidas e arrependimentos, que entram em conflito para confundir os anseios.
O lembrar é cruel e mais ilusório que o mais lúdico dos contos de fadas. E (in)conseqüentemente tais cheiros ligam a ignição daquilo vivido e deixado para trás, da mais remota das lembranças, os mais seguros devaneios.
O cheiro da saudade vem à tona quando me deixo levar por impulso, quando me exponho e quando me busco de lugares distintos temidos, nos quais o acesso é pelo caminho das nuvens, virando na Alameda das Ilusões e ao passar pelo Arco da Fantasia. Não há dificuldade.
E como diria alguém por ai... "Eu vou casar com a Saudade...!"
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Janela
E foi então que tudo estava claro... Que tudo teve sentido outra vez. Aquela brisa suavizando suas expressões, levando para longe todos os temores, todos os momentos turvos que pairavam até então. Seus cabelos balançavam ao vento, emaranhados. Ela limitava-se a tirá-los do rosto, com suas mãos já não mais trêmulas como outrora. Um sol tímido arriscava a piscar para ela, e ela retribui o gesto com um sorriso e um breve aceno com a cabeça. Debruçou-se no parapeito, em posição arriscada, mas ela sabia, só ela sabia, que estava segura ali. Que naquele lugar, nada poderia alcançá-la, nada poderia tirar aquele momento de paz extrema e profunda, apreciada como o mais divido doce de leite. Escorreu uma lágrima do seu olho esquerdo por todo o seu rosto, e ela deixou que a mesma rolasse até se perder por entre seus cabelos, que ainda insistiam feito loucos, debatendo, divertidos. As nuvens que encobriam o céu iam se dissipando, tornando-o límpido e azul. Um azul tão profundo e verdadeiro que parecia ter saído de uma obra de arte de algum museu bem distante dali. Aquele céu não era real, não devia ser, tamanha sua magnitude.
E agora ela tinha plena certeza de que era a primeira vez que tinha o céu só para si. Que mais ninguém a colocaria em risco. Que um novo recomeço estava sendo reescrito, ali, naquele parapeito daquela janela que mostrava o retrato do infinito, e mais do que nunca, mostrava sonhos de um futuro que ela sempre sonhara.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Um pouco mais...de mim!
Pensar de forma tão lúdica que faz com que eu mesma me assuste. Ou gargalhe sozinha, a ponto de lágrimas escorrerem por conta disto.
Adoro meus conflitos internos que nem se fossem expostos aos mais sábios teriam soluções plausíveis.
Adoro a forma que minha cara assume em minhas caretas solitárias, ou por trás de alguém. (Sempre o faço!)
Adoro misturar o real com o imaginário, trazer tudo à minha realidade, à minha maneira, do jeito que eu quiser ou não.
Querer com veracidade misturas complexas e impossíveis, tal qual a homogeneidade de água e óleo.
A minha criatividade me intriga.
***
Normalmente eu sempre importo textos do blog para o flog. Mas desta vez fiz o contrário. Este iria ficar muito bom, se não tivessem me interrompido. Mas, ok. Sobrevivi a isto. rs.
sábado, 25 de julho de 2009
Desconhecido.
Traz consigo os medos iminentes, mas não permantentes. Aqueles medos que só são superados, se vencidos e vividos.
Um fato é: Sempre há a capacidade de superá-lo, e bem mais facilmente do que se supõe. Mas enquanto não for sentido na pele, permanecerá tendo sete cabeças e quatorze olhos. A partir do momento em que ou assassina tal monstro de uma vez, ou será assassinado, a lei da seleção natural entra em cena. E quando o desconhecido torna-se conhecido, visões e sensações tendem a mudar e amenizar.
Tombos na vida deveriam ser considerados desafios a serem vencidos. Estes é que apimentam os dias, quebrando a tão temida (e fatal) rotina.
Percebe-se, então, que o monstro acima é apenas uma metáfora, mais fantasiosa ainda do que um livro de ficção científica de quinta categoria. E vencê-lo, aceitar o novo, modificar-se, transformar-se acaba sendo inevitável e desejado. A partir daí... a visão se clareia e os caminhos a serem seguidos tornam-se mais óbvios e concretos... Cada vez mais.
***
Dedico este texto a alguém que nunca fui próxima, mas sei que está enfrentando mudanças.
Mudanças pelas quais passei, em algum momento de minha vida.
E que tenho a plena certeza em afirmar: Serão capazes de dar a reviravolta mais maravilhosa da sua existência.
Não teve como não ficar feliz.
Força! Você consegue. E vai adorar, no fim.
Promessa de Mari!
quarta-feira, 22 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
O Crepúsculo
-Você tem sono muito profundo, não perdi nada. - Seus olhos cintilavam.- O falatório veio antes disso.
Eu gemi.
-E o que você ouviu?
Seus olhos ficaram muito suaves.
-Você disse que me amava.
-Você já sabia disso- lembrei a ele, afundando minha cabeça.
-Mesmo assim, foi bom ouvir.
Escondi o rosto em seu ombro.
-Eu te amo- sussurrei.
-Agora você é minha vida- respondeu ele simplesmente.
(...)"
(Página 229)
***
O livro que, depois de um grande intervalo de tempo, mexeu MUITO comigo.
Simplesmente apaixonante.
Recomendo.
sábado, 18 de julho de 2009
Eu simplesmente sei.
Eu sei que ainda se lembra, eu sei que ainda não esqueceu.
Eu? Se eu esqueci? Mas é claro que não. Intensidade sempre fez parte de mim. E enquanto o livro aberto que sou, sempre deixei transparecer, e talvez até tenha jogado tais palavras no ar.
Eu simplesmente sei.
Sei, também, muito mais do que supôs que um dia eu viria a saber. Sei motivos que tanto o perturbaram (e às vezes ainda perturbam) e não o julgo por isso. Apenas sei e sei viver com isto, pois é algo que já faz parte de mim há algum tempo.É comum, embora não devesse ser. Já me acostumei...
É importante que saiba, hoje ou algum dia, que fiz o que julguei melhor. Para não haver feridas expostas incuráveis, e ativar a cicatrização das que já haviam se manifestado. Se eu me arrependo? Talvez. Talvez enquanto eu sentir sua falta me arrependerei todos os dias. E me arrependerei todos os dias, também, por tamanha covardia minha. Havia tanto a ser vivido... Tanto a ser dito e sentido...
Não acho que tenha sido amor, oh não. Talvez um princípio de, mas não chegou a ser. Por sorte, ou não. Melhor assim. Ou não, também. Quem vai saber?
Sorte temos de poder seguir em frente. De podermos levantar e caminhar, ora mudando o rumo, ora voltando, ora seguindo em zigue-zague. Somos donos de nossos atos e a graça está ai. Nossas vidas paralelas hão de se cruzar. Levantaremos vôo. E isso... eu simplesmente sei.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Céu
Já se perguntaram qual seria o gosto do céu?
Há inúmeras questões sobre ele, mas parece-me que não são todos que se importam. Ou que reparam. Ou que sequer observam uma vez ou outra. Ele simplesmente está lá. E não vai ser diferente nunca.
Confesso que há dias tão corridos que nem atrevo-me a olhar. Ou porque esqueço, ou porque não posso perder tempo. Esta tarefa custa mais tempo do que supõem...
Olhar o céu é para poucos. E são poucos aqueles que conseguem enxergar além do céu-objeto, vendo mais e mais. Indo em busca de sua representação.
Tenho para mim que cada lugar tem seu próprio céu. Tenho para mim que cada céu tem um significado. Que eles guardam lembranças. Que guardam sorrisos e lágrimas. Que trazem com eles ventos e marasmo. E trazem as trevas, também.
Um fato é: Cada um vê o céu de um modo diferente e espero que ninguém discorde.
Que pedaços desta imensidão, com gosto ora de saudade, ora de sorriso, inundem a sua vida!!!
domingo, 12 de julho de 2009
Confissões.
Já me julguei a pessoa mais sortuda e afortunada do mundo.
Eu já quis pular de uma janela e sair voando, sem horário para voltar para casa, nem mesmo para o jantar. Só para curtir a sensação única que é estar voando, ali em cima. A mercê de nada, nem ninguém, só atravessando as nuvens...
Eu já comi brigadeiro até passar mal.
Já não tomei banho por tanto frio.
Eu já fiz coisas que não tenho coragem de contar a ninguém e que faria tudo de novo sem hesitar. E continuaria mantendo segredo.
Eu já chorei vendo desenho animado.
Já chorei escondida.
Eu já chorei por quem não valia à pena e, sim, me arrependo. Mas há momentos de fraqueza que somente aquele turbilhão de lágrimas sujas para fora são capazes de aliviar angústias ou raivas contidas.
Eu já achei que era pra sempre.
Já deixei o telefone tocar até desistirem.
Eu já menti, fingi e dissimulei quando julguei necessário e confesso que, de vez em quando, tais atitudes são válidas, por mais que digam que são erradas. Afinal, o conceito de certo/errado é algo peculiar e particular.
Eu já senti saudade.
Já escrevi e não mandei.
Eu já quis resolver tudo, mas por medo de embaralhar mais ainda, preferi esperar. Já que o tempo é curador... Confio que tudo ficará bem...
Eu já quis fugir sem olhar pra trás.
Já quis xingar alto.
Eu já xinguei alto e já fugi uma vez. Nossa vida é constituída de altos e baixos. Sorte temos de poder, sempre, recomeçar. Rumo ao infinito. Rumo ao desconhecido.
Sempre...
Pra sempre...
sábado, 11 de julho de 2009
Na Estrada...
Revejo momentos já vividos, compreendo melhor o que me foi dito e o que não foi, também. Conforme avanço, simplesmente mudo e ainda bem. Odeio inércia e, mais ainda, comodismo -prefiro que estes não existam no meu vocabulário.
Conforme avanço, esqueço e perdôo. Admito que se ferem, nem sempre se têm a noção da profundidade das feridas que causaram. Passo a crer que houve arrependimento... e continuo seguindo, sempre avançando.
Porém, às vezes, a estrada torna-se escura. O melhor a fazer é: Não dormir. Permanecer alerta... Visualizar cada mudança de cor ou solo. Nunca se sabe o que se pode encontrar em terras estranhas.
Mas a escuridão e a claridade se revezam. Preocupações banais não são bem vindas e fazem perder tempo, também. É preciso treino (e intuição). Ponto final.
Conforme avanço, pode ser que comece a chover. E embora meu conceito de chuva (ainda) seja sinônimo de tristezas (o céu chora e fica cinza, perdendo o brilho) e dificuldades (tudo na chuva fica mais difícil, inacessível.) , passei a encarar de outro modo, também. Limpeza. Esta limpa aquilo que já está infecto... A chuva, juntamente com seus barulhos e ruídos, seus ventos, sua umidade, seu cheiro, torna-se única. Não há uma chuva igual a outra nem nunca haverá. A chuva traz leveza, leva embora as más energias, renovando cada força, cada sorriso. A chuva lava a alma. Experimente, caso nunca o tenha feito, tomar um banho de chuva. No verão. Aquelas que você não conseguirá abrir os olhos sem que neles entre água. É uma sensação indescritível, acredite.
Enfim... é na estrada que busco refúgio... que busco paz... que vou para longe daquilo que prejudica. É lá que penso e repenso no que importa ou não. É na estrada que busco saber quem eu sou...
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Quem Disse?
Eu adentro a sala, sento nesta cadeira.
Procuro algo familiar, algo que traga bons sentimentos
Pois isto é necessário,
para uns, nem tanto,
para outros, uma forte razão pra seguir.
Neste encontro, comento então,
tudo aquilo que me desagrada, que me enfraquece
Enquanto livre para pensar,
Acabo por entristecer-me
Acabo por colocar obstáculos, onde não deveria,
onde deveria ser uma simples reta e só.
Começo a enxergar coisas que lá não existem
ou que não deveriam existir.
A viver num mundo paralelo,
num misto de passado e futuro incerto,
Talvez seja para me esquivar, ou para provar.
Provar que não seja tarde;
Provar que pode haver um conserto;
Ou ainda que erros cometidos
Podem ser apagados com uma borracha.
Esquecendo, então, que já há outros envolvidos
Outras situações, e outras épocas.
Talvez o melhor não seja este,
nem tão pouco uma fuga iminente,
como o planejado.
Um abrigo, para se esconder do passado e do presente?
Que só trará mais confusões e devaneios?
Viver para si só é complicado,
mas viver para mais de si, é impossível.
E se as coisas ainda implicam em não se resolverem,
quem disse que esta é a hora certa de acontecer?
E quem disse que o certo é sua vontade mesquinha?
Ou quem disse que mentir é tão fácil assim?
Que as pessoas são puras como na sua consciência?
Quem disse...?
***
*Texto escrito em 18-03-08.
*Acabei por apagar o post de ontem pois o julguei incoerente. Tudo aquilo escrito sob emoção aflorada (cegueira)não deve ser levado (tã0) a sério.
*Amanhã viajo para Cruz Alta e não levarei nada escrito comigo... Veremos como ficará o blog.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
O que quer para a sua vida?
Não media conseqüências futuras, não me preocupava com o que viria a acontecer.
As pessoas do meu dia-a-dia eram irrelevantes, pois eu deveria tê-las ao meu redor de uma forma ou de outra. Bem coisa de destino mesmo. Ou não. Eram meros personagens, e se não estes, seriam outros. Não importava minha vontade ou nada parecido. E com o passar do tempo me dei conta que estava completamente enganada.
De que devemos selecionar quem queremos em nossas vidas.
De quem é merecedor da nossa companhia, das nossas idéias e ideais.
Por quem vale à pena perder uma madrugada de sono, perder um dia de chuva, perder horas e dedicar preocupação para com.
Em dias atuais sei dizer "não, não quero você na minha vida." E seguir esta filosofia poupa dor de cabeça com o desnecessário, o que só traz benefícios.
É a mesma coisa de ir à feira e saber distinguir as frutas podres das demais. Aquela maçã que pode contaminar a cesta inteira, sabe?
Mas há aqueles iguais a goiaba. Que pode estar linda por fora, saudável e vigorosa. E por dentro, completamente bichada. Onde nada é possível de se aproveitar. E como distinguir, então? Com cuidado... Tirando a casca, pedaço a pedaço. De maneira alguma comer a fruta de uma vez, de maneira alguma se entregar cem por cento à alguém.
É necessário a confiança. Que se adquire com o tempo.
E hoje... Sou adepta de que a confiança é como cristal. Só se quebra uma vez.
Viver, sim. Com cautela. Confiar e desconfiar. Balancear boas qualidades e meros defeitos e ver, de alguma forma, a índole. Saber identificar o que vale à pena, ou não. E, em hipótese alguma, culpar o destino. O destino inventaram para que as consciências não pesassem, para não se chegar à loucura. É cômodo culpar o destino. Mas é um engano, se for analisar. Podemos escolher a maçã podre e agüentar a dor de barriga. Ou podemos enfrentar a "solidão", esperar um pouco mais, esperar as frutas fresquinhas chegarem num caminhão.
As dificuldades, sim, aparecem.
Mas quem opta por se limitar, por deixar de viver, somos nós.
E você...
O que quer para a sua vida?
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Invasão
A invasão veio à tona, sem pedir permissão para chegar. E ali se instalou, recusando-se a sair, recusando a ser sensata, buscando a dor e lágrimas que insistem em brotar ainda.
Se é que isso é possível...
Se é que isso pode ser imaginado e realizado.
Há coisas que não deveriam ser sentidas, e muito menos ferir quem mais frágil se encontra.
E de que adianta soltar tantas e tantas palavras, sendo que nem mesmo um conforto momentâneo chega?
E sim o inverso.
Quanto mais se toca no assunto, mais embaraçadas ficam as memórias do que não aconteceu.
*Texto criado em 17-09-2008
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Wind of Change.
Mudar é bom. Espairecer. Sentir novos ares. Enxergar de outra maneira. Ocasionar reviravoltas, quebrando o costume, quebrando a amarga rotina que tanto cansa e tanto destrói.
Há sustos e medos, é claro, porém eles costumam vir com gosto desconhecido e só se saberá se apetece, ou não, provando.
"(...)
The wind of change blows straight
Into the face of time
Like a stormwind that will ring
The freedom bell for peace of mind
(...)"
Paz... é o que busco e nunca estou satisfeita, almejando mais a cada porção conquistada.
Ainda bem que buscá-la, independente de que forma for, seja SEMPRE proveitoso.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Poço
O medo impede as decisões corretas. Aquelas que são tomadas por instintos e vontades. Aquelas que traduzem o almejado. O medo faz as mentes pensantes se confundirem. E separar dois futuros-presentes para sempre. Distancia afinidades, desloca. E tornam-se presentes as amenidades.
Então, neste poço imundo, já há a primeira camada. Intacta. Ninguém combate.
Vejo outra, ali, se alojando, se deteriorando nessa massa podre.
Chegaram os julgamentos. Vêm em numero tão grandioso que não posso contar. Chegam sorrateiramente, passando a imagem de que fazem sentido, quando na verdade, iludem. Dizem que querem “abrir os olhos” ou dar uma lição. Ah, lição! Quem dera fosse este o nome real! Tais julgamentos, independente de onde saíram, são como uma bomba-relógio. Já foram armados, e estão correndo contra o tempo. Mas ninguém os enfrenta. Eles acumulam. E assim permanecem.
A solidão também já está chegando... Ela teme desaparecer, então aciona um dispositivo, dizendo baixinho que sem ela não se vive. Ah... Quem dera entendessem que não se precisa de solidão para viver. Que não precisa tornar-se mártir e muito menos seguir sozinho, pois esta é a moda. Que a solidão pode ser bem vinda, sim, mas não deve ser adotado como uma constante, mas como variável.
Para fazer parte desta massa pútrida chegou a carência, se espalhando por completo, se deleitando com o sofrimento por se sentir só, por julgar valores inexistentes, por temer a felicidade verdadeira. A carência é um simples resultado, daquilo plantado há algum tempo. Perigosa, ela, pois dependendo do estado, há aqueles que buscam alguém, sem se importar quem. Encontram lobos na pele de cordeiros e pode ser que nunca se dêem conta disto.
E digo... Que a sua felicidade verdadeira esteve perto... Esteve muito perto.
terça-feira, 23 de junho de 2009
"Mais um ano se passou..."
Filhotiiinha... Prova viva de que o tempo vôa cada vez mais depressa. Confesso que quando revi esta foto passou um filme na minha cabeça. E que as coisas boas, vividas, não voltam. Sorte temos nós, de termos um acervo de boas lembranças, o qual podemos consultá-los quando der vontade, e dependendo do dia, até reviver tudo de novo...
Saudade de ter um bebê recém nascido.
Saudade de acordar duas ou três vezes por noite (em raros momentos, porque dona Louise sempre gostou de dormir.)
Saudade de ficar cheirando a leite azedo constantemente.
Saudade de ver seus sorrisos de espasmo.
Saudade de segurá-la no colo por horas e horas e não me cansar de olhar.
Saudade da ansiedade de você aprender a sentar, engatinhar, andar, falar.
Saudade de quando você disse ´mamãe´pela primeira vez...
E hoje, nostálgica que estou, poderia escrever para sempre.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Eu te amo
(...)
Feche teus olhos...
Não é brincadeira, apenas feche...
Sinta minha presença.
Escute minha respiração...
Vê como estou ofegante?
É tua presença que me deixa assim!
Calma...
Não vou te morder!
Não recues...
Posso te beijar?
Gostas que eu te beije no pescoço?
E na nuca?
E na boca?
O que preferes?
Por que estás tímido?
Assim está melhor!
Adoro quando me abraças desta maneira...
E quando me segura assim,
Imobilizando meus movimentos,
Deslizando tuas mãos,
Explorando cada palmo do meu corpo.
Nesta estranha euforia silenciosa,
Onde misturam nossos sons,
Os nossos corações estão mais próximos
Batendo descompassadamente
A ponto de pararem num repente.
Então nosso ritmo vai aumentando.
Quero explorar teu corpo inteiro
Com minhas próprias mãos,
Com a minha boca, com meu próprio corpo,
Porém estás me deixando longe daqui...
Não vejo mais nada, não consigo pensar em mais nada
Até explodir em êxtase.
Olhe só, estamos aqui ainda...
Retomando nossa consciência,
Acordando do nosso mundo, só nosso
E estás recomeçando,
Mas de um jeito mais avassalador,
Mais profundo, mais ousado
Eu quero gritar, porra!
Mas alguém pode ouvir.
Me abrace mais forte,
Me domine por completo
Assim está perfeito!
E mais beijos!
Suor e saliva, impossível distinguir...
Como está quente aqui!
Quem eu sou?
Onde estou?
A onde vou?
(...)
**Este, escrito em 2004. Omiti algumas partes por vergonha de mim e do que eu pensava.rs. De resto, até que gosto.
sábado, 20 de junho de 2009
"O sol nasce pra todos...
...só não sabe quem não quer."
Assim como o sol se põe, no dia seguinte vem um novo, lindo e brilhante.
Que esta luz que invade a imensidão e o calor que este deixa fluir esteja presente em cada novo dia deste seu novo ano. Que seus sorrisos se multipliquem. Que caminhe pelos lugares certos. E seu sucesso se engrandeça cada vez mais.
E que eu esteja presente, de uma forma ou de outra, para assistir a sua vida. Na primeira fila... Ou lá atrás, escondida. Mas presente. Promessa de Mari.
Feliz Aniversário! :D
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Até uma outra vida.
O mundo dá tantas voltas que no fim das contas acabo por ficar tonta.
Surpresas são boas.
E eu que tencionava fazer a maior do mundo. Com estrelinhas azuis transpassadas por um cordão. As idéias pulavam feito pipoca. Uma de cada vez. Cada uma com um sabor diferente. Algumas inesquecíveis... outras que seriam esquecidas. Algumas nem estourariam, ficariam ali, no fundo do pacote, representando o milho. Teria trechos favoritos e teria chocolate. Ah, ia dar um trabalhão. E visualizei algo tão bonito... Mas parei no meio do caminho. De todo o caminho, de toda jornada em questão.
Foi melhor.
Já que neste capítulo só vi o meu lado, ou pelo menos assim foi na maioria das vezes. E, talvez, desejar a cegueira seja burrice. Mas o colorido era tão lindo que não teve como não chegar perto... Cada vez mais, cada dia mais. No final das contas, era ofuscante. No final das contas, não havia mais beleza, e sim, admiração do desconhecido, do novo. No final das contas alguém sairia machucado e isto estava bem claro desde o início.
E se foi paixão?
Se foi, se for, não sei... a inteligência deve assumir uma hora. Tomar conta dos rabiscos, agora no começo, agora que é reversível passar uma bucha com água e sabão e apagar tudo. É reversível? Não, não é. Será mais “fácil” tirar você de dentro de mim agora e, um dia, eu me curar por completo. As feridas existem tais quais as manchas de tinta numa parede, rabiscadas. E, ao cicatrizarem, ainda existirão. Deixarão marcas, só não sei a intensidade das mesmas.
Não gosto de covardia, muito menos de questionamentos infindáveis. Acabam por valer nada e se passam por descaso dos sentimentos, dos mais confusos. De que adiantam as palavras sem contato? E digo para ambos os casos, preste atenção nas tais entrelinhas.
Quis entrar na tua vida. Quis entrar e ali ficar, fazer parte, compartilhar. Disposta até a enfrentar o que não me dispus com mais ninguém. A carregar um peso enorme, pois acreditava que valeria à pena. E espero que isto tenha ficado explícito em algum momento. (Se é que importa). Mas do teu lado não vi disposição nem audácia. Só vi medo e insegurança. Coisas que já tenho de sobra, obrigada. Fique com eles.
Mas valores, conflitos, monstros internos são piores que aqueles de filme de terror. Mesmo porque nunca é possível conhecer quem te assombra e o real motivo... Eles podem estar ali, na soleira da porta, sem que se dê conta disso, pronto para expor suas fileiras de dentes pontiagudos, suas garras e força descomunal. Então resolva seus medos... seus monstros e conflitos... pense e repense... E responda-me: o que tenciona e onde quer ir?
Desejo que nossos caminhos se cruzem, novamente, um dia...
E é só isso que queria que soubesse.
Até um dia... Até uma outra vida.
Paz! Sorrisos! Fim.
terça-feira, 16 de junho de 2009
AS MORTES
eu disse: morri
quando meu pai se foi
coração descontrolado
eu disse: morri
quando as irmãs mortas
a tia morta
eu disse: morri
depois, a avó do Norte
os amigos da sorte
os primos perdidos
o pequinês, o siamês
morri, morri
estou vivo
a poesia pulsa
a natureza explode
o amor me beija na boca
um Deus insiste que sim
sei não
acho que só vou
morrer
depois de mim
Tanussi Cardoso
segunda-feira, 15 de junho de 2009
090309
Se lembrares do impasse
E se o que já foi ainda importar...
Se as mágoas foram só em sonhos
Se houve veracidade em meio tantos conflitos
E se um recomeço está para surgir...
Os dias seguem, correm, se esvaem
Os conceitos mudam,
surgem outras razões
Mas a saudade permanece, fere.
A dor causada tende a aumentar, passo a passo.
E o vivido um dia não tem nexo,
data ou importância.
E tu somes, como se nunca existisse.
Ah, lembranças...
De nada me valem.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Não gosto...
Não gosto de quando faz de tudo pra me irritar, nem de quando me provoca ciúme.
Detesto tua teimosia, teu descaso com o que julgo importante.
Mas sonho sempre com dias não vividos e tão esperados. Sonho com beijos e risadas, com singulares vezes em que fez-me sentir especial.
Adoro teus olhos (e falarei isso pra sempre.)
Adoro tua voz.
E adorava pensar que estava ao teu lado.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Tem dias...
...que a gente acorda com o pé esquerdo.
Que a filha não deixa dormir, que pega no sono com a TV ligada, que perde a meia no meio das cobertas, que o gato faz xixi de madrugada no quarto, que pessoas que não deviam estar ´aqui´ falam com você, que a internet dá pau, que os amigos ficam com gracinhas idiotas, que deveria estudar, que derruba refri em cima da mesa do computador, molhando o monitor, o teclado, a câmera, que não tem almoço vegetariano em casa, que la fora tá 27ºC , mas dentro de casa parece -27ºC, que o cabelo não colabora, e as unhas também não, que você se dá conta de que o dia dos namorados é sexta feira, etc, etc, etc.
E nessas ocasiões... A gente que tem cajuzinho segue feliz.
\o/
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Posso.
Posso passar a tarde pensando
recolorir cada cor, cada gota de tinta.
Reinventar as músicas mais bonitas
Os sabores mais distintos.
Posso redecorar e redescobrir obras de arte,
assim como também posso transfigurar
versos em coragem
palavras em ousadia
segredos em truques infalíveis.
Posso fingir que nada representa
aglomerar lembranças corriqueiras num monte qualquer
fazer acreditar -e parecer convincente de fato-
de que não há envolvimento nem vontades.
Posso mentir quando perguntares
mesmo olhando nos meus olhos
dizer que não sei, dizer que não.
Jamais admitir o que sinto.
Posso buscar no meu íntimo
e rabiscar um papel, sem êxito
tamanho é o que tento esconder,
o que tento negar desde o começo.
Posso enganar a mim mesma,
já que acreditar na mentira, na ilusão
é o mais sensato
-e menos opressor-
E assim seguir minha vida.
Mas posso, também, admitir
que o encanto virou paixão,
que tenciono correr o risco
Abri as asas, deixar-me cair na imensidão
dos teus olhos, dos teus segredos, do teu mundo
Mundo agora nosso...
Mundo que clama por união
e união que clama por eternidade.
Posso e quero sentir
o teu cheiro tão perto de mim
Trazer à tona o que há muito está esquecido.
Buscar sorrisos e abraços
na hora que me for cabível (ou não).
Viver ao teu lado
sem me preocupar com o futuro,
sem nos preocuparmos...
Vivermos e só.