sábado, 29 de setembro de 2012

À Uma Grande Amiga...

Quando alguém entra em nossa vida, sabe-se lá porquê, sabe-se lá em qual momento e, principalmente, sabe-se lá como, não questionamos de imediato. Apenas vivemos, apenas convivemos. Conhecemos, a cada dia, um pedacinho de tal pessoa. O timbre da voz, uma expressão usada com freqüência, o jeito de dar risada, o jeito de sentir raiva... E o tempo acaba trazendo mais e mais da subjetividade de tal alguém para dentro de nosso mundo que, quando nos damos conta, a pessoa tornou-se parte de nós. Correto? 
Então chega a parte mais gostosa: Que é quando nos acostumamos, quando não nos lembramos de como era o mundo antes de tal pessoa. É uma mágica feliz e cruel que o universo faz conosco, eu sei. E então, de uma hora pra outra, sabe-se lá porquê, sabe-se lá em qual momento e, principalmente, sabe-se lá como, alguém vira como se fosse algo muito simples, como se estivesse dizendo que uma esfiha de queijo é mais saborosa que a de carne (no meu gosto particular, é claro), e diz que esta pessoa, que faz parte de você, do seu mundo, da sua história, não mais fará parte. Que chegou uma espécie de ponto final. Não me entendam mal, não houve morte nem nada parecido, porém houve o fim de um ciclo. De um ciclo delicioso, divertidíssimo, leal e real. E mais uma vez, acabei por me ver sem saída, em choque. Em não conseguir imaginar como será de agora em diante, entende? Porra, em qual ramal eu vou ligar pra contar as peripécias do final de semana? Quem vai me emprestar band ain, desodorante, perfume, algodão, pinça ou qualquer outro item da necessaire mágica?  Quem vai ouvir as minhas iras, conflitos, raivas, detectar que estou na TPM? Uma das pessoas mais divertidas que tive o prazer de conviver diariamente. Que sou eternamente grata por tudo e mais um pouco. Que almoçava comigo, me levava pra faculdade, comer bolo de leite ninho, tomar sorvete na esquina, comer crepe no Carrefour...
É, amiga... A vida nos prega peças... O nosso dia-a-dia nunca mais será o mesmo. Que você saiba o quanto fui feliz trabalhando ao seu lado. O quanto te apoio (e sempre apoiarei) nas questões pessoais e profissionais. E o quanto eu torço por você, pelo seu ´feliz para sempre´, pelos meninos mais totosos do mundo (que considero parte do meu mundo)...
Que não percamos o contato, que você não se esqueça de mim (porque sou carente, ok?) e que a gente se cruze por aí, numa terceira empresa, juntas, quem sabe, não?
Desejo-lhe toda a sorte do mundo. Do fundo do meu coração, como acho que nunca desejei a ninguém. Você merece, pode e é capaz! 

Adoro e adoro você. Infinitas vezes três! 


***

Este é dedicado à Katia! A mãe-amiga-selecionadora-professora mais doida e que mais me identifiquei nos últimos tempos.
Você me fará uma falta absurda, amiga...