sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um pouco mais...de mim!

Adoro minhas intensidades e insanidades.
Pensar de forma tão lúdica que faz com que eu mesma me assuste. Ou gargalhe sozinha, a ponto de lágrimas escorrerem por conta disto.
Adoro meus conflitos internos que nem se fossem expostos aos mais sábios teriam soluções plausíveis.
Adoro a forma que minha cara assume em minhas caretas solitárias, ou por trás de alguém. (Sempre o faço!)
Adoro misturar o real com o imaginário, trazer tudo à minha realidade, à minha maneira, do jeito que eu quiser ou não.
Querer com veracidade misturas complexas e impossíveis, tal qual a homogeneidade de água e óleo.
A minha criatividade me intriga.



***

Normalmente eu sempre importo textos do blog para o flog. Mas desta vez fiz o contrário. Este iria ficar muito bom, se não tivessem me interrompido. Mas, ok. Sobrevivi a isto. rs.

sábado, 25 de julho de 2009

Desconhecido.

O desconhecido, de quando em quando, surge.
Traz consigo os medos iminentes, mas não permantentes. Aqueles medos que só são superados, se vencidos e vividos.
Um fato é: Sempre há a capacidade de superá-lo, e bem mais facilmente do que se supõe. Mas enquanto não for sentido na pele, permanecerá tendo sete cabeças e quatorze olhos. A partir do momento em que ou assassina tal monstro de uma vez, ou será assassinado, a lei da seleção natural entra em cena. E quando o desconhecido torna-se conhecido, visões e sensações tendem a mudar e amenizar.
Tombos na vida deveriam ser considerados desafios a serem vencidos. Estes é que apimentam os dias, quebrando a tão temida (e fatal) rotina.
Percebe-se, então, que o monstro acima é apenas uma metáfora, mais fantasiosa ainda do que um livro de ficção científica de quinta categoria. E vencê-lo, aceitar o novo, modificar-se, transformar-se acaba sendo inevitável e desejado. A partir daí... a visão se clareia e os caminhos a serem seguidos tornam-se mais óbvios e concretos... Cada vez mais.



***


Dedico este texto a alguém que nunca fui próxima, mas sei que está enfrentando mudanças.
Mudanças pelas quais passei, em algum momento de minha vida.
E que tenho a plena certeza em afirmar: Serão capazes de dar a reviravolta mais maravilhosa da sua existência.
Não teve como não ficar feliz.
Força! Você consegue. E vai adorar, no fim.
Promessa de Mari!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Pôr-do-Sol

foto de mariurbana em 21/07/09



É aquele que digo que faz com que eu esqueça o meu nome. O mais lindo que já vi na vida.
Esta é uma das fotos que mais me orgulhei de ter conseguido tirar...

terça-feira, 21 de julho de 2009

O Crepúsculo



Stephenie Meyer


"(...)
-Você tem sono muito profundo, não perdi nada. - Seus olhos cintilavam.- O falatório veio antes disso.
Eu gemi.
-E o que você ouviu?
Seus olhos ficaram muito suaves.
-Você disse que me amava.
-Você já sabia disso- lembrei a ele, afundando minha cabeça.
-Mesmo assim, foi bom ouvir.
Escondi o rosto em seu ombro.
-Eu te amo- sussurrei.
-Agora você é minha vida- respondeu ele simplesmente.
(...)"
(Página 229)

***

O livro que, depois de um grande intervalo de tempo, mexeu MUITO comigo.
Simplesmente apaixonante.
Recomendo.

sábado, 18 de julho de 2009

Eu simplesmente sei.

E ainda depois de algum tempo, eu sei que se importa.
Eu sei que ainda se lembra, eu sei que ainda não esqueceu.
Eu? Se eu esqueci? Mas é claro que não. Intensidade sempre fez parte de mim. E enquanto o livro aberto que sou, sempre deixei transparecer, e talvez até tenha jogado tais palavras no ar.
Eu simplesmente sei.
Sei, também, muito mais do que supôs que um dia eu viria a saber. Sei motivos que tanto o perturbaram (e às vezes ainda perturbam) e não o julgo por isso. Apenas sei e sei viver com isto, pois é algo que já faz parte de mim há algum tempo.É comum, embora não devesse ser. Já me acostumei...
É importante que saiba, hoje ou algum dia, que fiz o que julguei melhor. Para não haver feridas expostas incuráveis, e ativar a cicatrização das que já haviam se manifestado. Se eu me arrependo? Talvez. Talvez enquanto eu sentir sua falta me arrependerei todos os dias. E me arrependerei todos os dias, também, por tamanha covardia minha. Havia tanto a ser vivido... Tanto a ser dito e sentido...
Não acho que tenha sido amor, oh não. Talvez um princípio de, mas não chegou a ser. Por sorte, ou não. Melhor assim. Ou não, também. Quem vai saber?
Sorte temos de poder seguir em frente. De podermos levantar e caminhar, ora mudando o rumo, ora voltando, ora seguindo em zigue-zague. Somos donos de nossos atos e a graça está ai. Nossas vidas paralelas hão de se cruzar. Levantaremos vôo. E isso... eu simplesmente sei.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Céu



Já se perguntaram qual seria o gosto do céu?
Há inúmeras questões sobre ele, mas parece-me que não são todos que se importam. Ou que reparam. Ou que sequer observam uma vez ou outra. Ele simplesmente está lá. E não vai ser diferente nunca.
Confesso que há dias tão corridos que nem atrevo-me a olhar. Ou porque esqueço, ou porque não posso perder tempo. Esta tarefa custa mais tempo do que supõem...
Olhar o céu é para poucos. E são poucos aqueles que conseguem enxergar além do céu-objeto, vendo mais e mais. Indo em busca de sua representação.
Tenho para mim que cada lugar tem seu próprio céu. Tenho para mim que cada céu tem um significado. Que eles guardam lembranças. Que guardam sorrisos e lágrimas. Que trazem com eles ventos e marasmo. E trazem as trevas, também.
Um fato é: Cada um vê o céu de um modo diferente e espero que ninguém discorde.


Que pedaços desta imensidão, com gosto ora de saudade, ora de sorriso, inundem a sua vida!!!

domingo, 12 de julho de 2009

Confissões.

Eu já quis viver para sempre. E você?
Já me julguei a pessoa mais sortuda e afortunada do mundo.
Eu já quis pular de uma janela e sair voando, sem horário para voltar para casa, nem mesmo para o jantar. Só para curtir a sensação única que é estar voando, ali em cima. A mercê de nada, nem ninguém, só atravessando as nuvens...
Eu já comi brigadeiro até passar mal.
Já não tomei banho por tanto frio.
Eu já fiz coisas que não tenho coragem de contar a ninguém e que faria tudo de novo sem hesitar. E continuaria mantendo segredo.
Eu já chorei vendo desenho animado.
Já chorei escondida.
Eu já chorei por quem não valia à pena e, sim, me arrependo. Mas há momentos de fraqueza que somente aquele turbilhão de lágrimas sujas para fora são capazes de aliviar angústias ou raivas contidas.
Eu já achei que era pra sempre.
Já deixei o telefone tocar até desistirem.
Eu já menti, fingi e dissimulei quando julguei necessário e confesso que, de vez em quando, tais atitudes são válidas, por mais que digam que são erradas. Afinal, o conceito de certo/errado é algo peculiar e particular.
Eu já senti saudade.
Já escrevi e não mandei.
Eu já quis resolver tudo, mas por medo de embaralhar mais ainda, preferi esperar. Já que o tempo é curador... Confio que tudo ficará bem...
Eu já quis fugir sem olhar pra trás.
Já quis xingar alto.
Eu já xinguei alto e já fugi uma vez. Nossa vida é constituída de altos e baixos. Sorte temos de poder, sempre, recomeçar. Rumo ao infinito. Rumo ao desconhecido.
Sempre...
Pra sempre...

sábado, 11 de julho de 2009

Na Estrada...

Conforme avanço, deixo coisas para trás. Deixo mágoas e vitórias. Sigo meu caminho.
Revejo momentos já vividos, compreendo melhor o que me foi dito e o que não foi, também. Conforme avanço, simplesmente mudo e ainda bem. Odeio inércia e, mais ainda, comodismo -prefiro que estes não existam no meu vocabulário.
Conforme avanço, esqueço e perdôo. Admito que se ferem, nem sempre se têm a noção da profundidade das feridas que causaram. Passo a crer que houve arrependimento... e continuo seguindo, sempre avançando.
Porém, às vezes, a estrada torna-se escura. O melhor a fazer é: Não dormir. Permanecer alerta... Visualizar cada mudança de cor ou solo. Nunca se sabe o que se pode encontrar em terras estranhas.
Mas a escuridão e a claridade se revezam. Preocupações banais não são bem vindas e fazem perder tempo, também. É preciso treino (e intuição). Ponto final.
Conforme avanço, pode ser que comece a chover. E embora meu conceito de chuva (ainda) seja sinônimo de tristezas (o céu chora e fica cinza, perdendo o brilho) e dificuldades (tudo na chuva fica mais difícil, inacessível.) , passei a encarar de outro modo, também. Limpeza. Esta limpa aquilo que já está infecto... A chuva, juntamente com seus barulhos e ruídos, seus ventos, sua umidade, seu cheiro, torna-se única. Não há uma chuva igual a outra nem nunca haverá. A chuva traz leveza, leva embora as más energias, renovando cada força, cada sorriso. A chuva lava a alma. Experimente, caso nunca o tenha feito, tomar um banho de chuva. No verão. Aquelas que você não conseguirá abrir os olhos sem que neles entre água. É uma sensação indescritível, acredite.
Enfim... é na estrada que busco refúgio... que busco paz... que vou para longe daquilo que prejudica. É lá que penso e repenso no que importa ou não. É na estrada que busco saber quem eu sou...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Quem Disse?

Em um encontro comigo mesma,
Eu adentro a sala, sento nesta cadeira.
Procuro algo familiar, algo que traga bons sentimentos
Pois isto é necessário,
para uns, nem tanto,
para outros, uma forte razão pra seguir.
Neste encontro, comento então,
tudo aquilo que me desagrada, que me enfraquece
Enquanto livre para pensar,
Acabo por entristecer-me
Acabo por colocar obstáculos, onde não deveria,
onde deveria ser uma simples reta e só.
Começo a enxergar coisas que lá não existem
ou que não deveriam existir.
A viver num mundo paralelo,
num misto de passado e futuro incerto,
Talvez seja para me esquivar, ou para provar.
Provar que não seja tarde;
Provar que pode haver um conserto;
Ou ainda que erros cometidos
Podem ser apagados com uma borracha.
Esquecendo, então, que já há outros envolvidos
Outras situações, e outras épocas.
Talvez o melhor não seja este,
nem tão pouco uma fuga iminente,
como o planejado.
Um abrigo, para se esconder do passado e do presente?
Que só trará mais confusões e devaneios?
Viver para si só é complicado,
mas viver para mais de si, é impossível.
E se as coisas ainda implicam em não se resolverem,
quem disse que esta é a hora certa de acontecer?
E quem disse que o certo é sua vontade mesquinha?
Ou quem disse que mentir é tão fácil assim?
Que as pessoas são puras como na sua consciência?
Quem disse...?





***

*Texto escrito em 18-03-08.
*Acabei por apagar o post de ontem pois o julguei incoerente. Tudo aquilo escrito sob emoção aflorada (cegueira)não deve ser levado (tã0) a sério.
*Amanhã viajo para Cruz Alta e não levarei nada escrito comigo... Veremos como ficará o blog.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O que quer para a sua vida?

Era adepta àquela frase: "Viver o dia de hoje como se fosse o último".
Não media conseqüências futuras, não me preocupava com o que viria a acontecer.
As pessoas do meu dia-a-dia eram irrelevantes, pois eu deveria tê-las ao meu redor de uma forma ou de outra. Bem coisa de destino mesmo. Ou não. Eram meros personagens, e se não estes, seriam outros. Não importava minha vontade ou nada parecido. E com o passar do tempo me dei conta que estava completamente enganada.
De que devemos selecionar quem queremos em nossas vidas.
De quem é merecedor da nossa companhia, das nossas idéias e ideais.
Por quem vale à pena perder uma madrugada de sono, perder um dia de chuva, perder horas e dedicar preocupação para com.
Em dias atuais sei dizer "não, não quero você na minha vida." E seguir esta filosofia poupa dor de cabeça com o desnecessário, o que só traz benefícios.
É a mesma coisa de ir à feira e saber distinguir as frutas podres das demais. Aquela maçã que pode contaminar a cesta inteira, sabe?
Mas há aqueles iguais a goiaba. Que pode estar linda por fora, saudável e vigorosa. E por dentro, completamente bichada. Onde nada é possível de se aproveitar. E como distinguir, então? Com cuidado... Tirando a casca, pedaço a pedaço. De maneira alguma comer a fruta de uma vez, de maneira alguma se entregar cem por cento à alguém.
É necessário a confiança. Que se adquire com o tempo.
E hoje... Sou adepta de que a confiança é como cristal. Só se quebra uma vez.
Viver, sim. Com cautela. Confiar e desconfiar. Balancear boas qualidades e meros defeitos e ver, de alguma forma, a índole. Saber identificar o que vale à pena, ou não. E, em hipótese alguma, culpar o destino. O destino inventaram para que as consciências não pesassem, para não se chegar à loucura. É cômodo culpar o destino. Mas é um engano, se for analisar. Podemos escolher a maçã podre e agüentar a dor de barriga. Ou podemos enfrentar a "solidão", esperar um pouco mais, esperar as frutas fresquinhas chegarem num caminhão.
As dificuldades, sim, aparecem.
Mas quem opta por se limitar, por deixar de viver, somos nós.
E você...
O que quer para a sua vida?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Invasão

Depois de ler frases intermináveis, de pensar num passado ilusório e surreal, tentando mesclar com um presente sem expectativas rumo a um futuro desvairado, tudo o que resta, então, é encher os pulmões e soltar o ar, devagar e silenciosamente, ganhando mais alguns instantes pra sentir o que, por uns instantes, acontecera.
A invasão veio à tona, sem pedir permissão para chegar. E ali se instalou, recusando-se a sair, recusando a ser sensata, buscando a dor e lágrimas que insistem em brotar ainda.
Se é que isso é possível...
Se é que isso pode ser imaginado e realizado.
Há coisas que não deveriam ser sentidas, e muito menos ferir quem mais frágil se encontra.
E de que adianta soltar tantas e tantas palavras, sendo que nem mesmo um conforto momentâneo chega?
E sim o inverso.
Quanto mais se toca no assunto, mais embaraçadas ficam as memórias do que não aconteceu.










*Texto criado em 17-09-2008