quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Turbilhão

Num turbilhão infinito e desvairado, onde o pouco é o ápice amargo de juras eternas, simplórias e falsas é onde me encontro. Lugar no qual a fuga que tanto almejava acabara por se tornar meu precipício, minha dor...
Pode-se dizer, então, que foram longos e loucos devaneios, tais quais contradiziam uma realidade diferente, paralela e disforme, que vinda à tona, tendia a se opacar, quiçá sumir por segundos, diante ao ofuscar de uma paixão passageira e inexistente.
Havia medos e incertezas, somados ao desejo do passado, onde talvez pelo desconhecido ou imaturidade, a falsa certeza para a falsa felicidade foi iminente, sem por um instante sequer, ter a noção de que ao se entregarem poderiam por um ponto final manchado e dolorido, como se cravasse o mais afiado dos punhais na ferida mais inflamada e exposta.
De que valera as noites em claro e as juras eternas se, como previsto, tudo era um grande sonho impossível, no qual não havia convívio ou sensatez?
Há algum sentido pura e propriamente dito no fato de se seguir, fingindo uma normalidade e cumplicidade onde há muito já deixou de haver – se é que realmente houve?
Volto a citar, então, tal turbilhão... turbilhão feroz de pensamentos e críticas mais ferozes do que nunca. Equívocos somados à carência e outros egoísmos humanos. Banalidade de um sentimento puro e concreto. Idéias incoerentes, talvez imutáveis que martelam e se quebram, se expostas.
Se toda a podridão pode vir a prejudicar mais, o sensato a se fazer é não remexer nos fatos passados, enterrá-los e rumar ao desconhecido e curioso futuro que pode vir a ter um sabor doce, há muito não experimentado...




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Texto escrito em 25-04-2008
Afinal de contas... Todos temos o direito de passar por fases obscuras e turbulentas na nossa vida. Ainda bem que depois de trilhar certos caminhos no lodo, sempre aparece uma luz. Sempre!

Um comentário:

Unknown disse...

jah estou seguindo VC tb , bjus!