domingo, 28 de agosto de 2011

Para sempre.

Por noites intermináveis, por segredos e alegrias compartilhados, por planos feitos na madrugada, por horas (e que não foram poucas!) do meu dia gastas pensando em você, pensando em nós, por forçar seguir em frente, por fechar os olhos para o que acreditara não ser importante, ou, principalmente, ser coisa da minha cabeça, por fazer vista grossa a todas as mentiras contadas, uma a uma, e mais um leque de razões, eu retiro-me. Retiro-me, e tal qual a última vez, não será fácil, propriamente, dito. Será o mesmo martírio, a mesma dose da dor trucidante que é RE-tirar você da minha vida. Ora, se fosse para ser assim, não deveria ter voltado. Não deveria ter surgido das cinzas, quando eu já estava prestes a cicatrizar, quando não mais sentia a sua falta, quando conseguira, finalmente, respirar outros ares, conhecer a possibilidade de um novo horizonte, um novo sol a brilhar em meu céu... Não deveria. Não deveria ter-me dito, demonstrado que mudara, que estava disposto, comovido, não deveria. Não deveria. Não deveria.
Quero uma receita, mas parafraseando Leoni, "já ouvi cinqüenta receitas pra te esquecer (...) Eu queria manter cada corte em carne viva, a minha dor em eterna exposição..."
Não gosto do "Pra sempre". Pra sempre é sempre tempo demais, e falar por todo o tempo a frente é burrice. Uma hora ou outra, as reviravoltas da vida nos pregam peças, nos deixando com cara de tacho. Mas eu, pela última vez, quero, que você saia da minha vida. Para sempre!
Este é meu adeus. Não como o último. Este é definitivo. Este está doendo mais que o anterior. Este sinto-me incapaz de perdoar. Incapaz de te olhar do mesmo jeito, com o mesmo carinho e admiração.
Desta vez, para sempre, não te quero mais!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sorte e sucesso sempre!

A gente sente.
A gente não demonstra o quanto, na maioria das vezes. E ficar sabendo antes e nada poder dizer, por não poder realmente e por não saber como, trucida por dentro.
A gente quer que voltem atrás, a gente quer estar no lugar do outro, salvar, proteger...
E não adianta...
Dia após dia...
Você vai fazer falta. Nem sabe quanta. Saber que não vou ouvir sua voz quando toco no outro ramal e depois de falar, falar e falar você me perguntar: "Mas quem tá falando?"- e dar risada depois, me entristece.
Assim como ter perdido a melhor companhia de almoço até agora me faz querer jogar uma bomba em alguém. 
É com muito, mas muito mesmo, você nem imagina o quanto, pesar eu o vejo partir. E desejando da maneira mais sincera e pura que possa imaginar que você encontre um lugar bem melhor, onde possa ser reconhecido pelo que realmente é! Vou levar comigo sua sinceridade e saber que ainda existem pessoas assim hoje em dia. São raras, mas existem.
Sorte e sucesso SEMPRE! 

Dedico ao meu breve novo e ex amigo... V. M

domingo, 7 de agosto de 2011

Ciúme

Meu ciúme é insuportável, eu sei.
Ele me consome, me agride e me fere. Transborda-me de angústia e maus pensamentos, que são reponsáveis pela maioria de minhas péssimas atitudes.
Chega a ser arrogante, desleal e traiçoeiro.
E até então eu jurava ser a única atingida por ele. Pois na madrugada quem remoía, quem derramava lágrimas, quem se consumia perante cenas cruéis e imaginadas, até então, era eu. Jamais imaginara que fora ferido por algo tão podre e que, além de tudo, pertence a mim.
Por não ter a intenção, senti-me responsável por todo mal criado. Cada instante, cada briga...
Deu-se o fim, então, no qual a culpa me pertence.
E carregar este fardo, hoje, parece-me impossível...
Dor.
Tristeza.
Derrota.