sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Até onde...?

Até onde vais para realizar uma vontade??
Até onde a vontade por teus sonhos valem à pena?
Até onde vale à pena o teu "eu"?
Até onde o teu "eu" é realmente teu?
E então reclamas que há valores inquestionáveis, ou que o orgulho é mais importante do que o que sentes no teu âmago. Que teus desejos devem ser filtrados por pudores e valores já tão sem sentido. E preferes continuar por detrás da tua máscara, por trás de teus medos junto a teus montros do que tomar a frente da batalha, indo pro ´ou mata ou morre´, enfrentando bruxas e dragões por aquilo que realmente proporcionar-te-á a felicidade verdadeira.
Sair do casulo deveria ser o natural. Todos deveriam passar por isto. Como um ciclo, é a evolução. Mas há quem prefira a segurança ilusória por muito mais tempo do que o costume. Há quem prefira não viver do que encarar a insegurança, mesmo sabendo que esta é irrelevante. Há ainda quem tenha coragem de bradar que arriscar é tolice.
Ah, tolice... Tolice é ter ciência de que estás a dois passos do teu almejado sonho e não esticar os braços para alcançá-lo. Tolice é desejar, por uma vida inteira, talvez duas ou três, e retroceder no último instante pela comodidade. Tolice é privar, achar que não és merecedor. Acreditar que o fim será trágico, então não passar por todo o processo até ele. Tolice são barreiras imaginárias que te impedem de avançar na maratona da vida.
Se tivesses o minimo de noção do tanto que já perdeste por conta de tolices...

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