quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Banquete

Ventos novos no horizonte, vindos do sul entre montes.
Descobrem telhados, somando passados,
ocupando lugares na cadeira da vida, tomando nova medida.
Nulas razões de duras exposições.
Na ousadia da covardia dos sábios e tolos.
Retendo e cedendo por medíocres tolices, chegando á mesmice.
Palavra cantada, explorada, provocada, acidentada e vomitada.
Palavras vazias situadas e recém colocadas no pedestal da mentira.
Frases soltas enganadoras, comprometedoras.
Daquelas mais úteis se soltas no momento oportuno.
Todavia há de se chegar á conclusão.
Algum momento de lucidez e perdão.
Algum desejo se perde na noite.
Alguma união explode feito estrelas.
E chove.
A água que as nuvens desastradas deixam cair lavam cada lágrima derramada.
renovando e vitalizando, sempre.
Escorre nos ralos o pútrido, permanecendo o imaculado.
E daí em diante... vê-se o futuro presente,
um recomeço cheio de esperança,
uma vitória a ser saboreada
no mais delicioso banquete.

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