quinta-feira, 2 de julho de 2009

Invasão

Depois de ler frases intermináveis, de pensar num passado ilusório e surreal, tentando mesclar com um presente sem expectativas rumo a um futuro desvairado, tudo o que resta, então, é encher os pulmões e soltar o ar, devagar e silenciosamente, ganhando mais alguns instantes pra sentir o que, por uns instantes, acontecera.
A invasão veio à tona, sem pedir permissão para chegar. E ali se instalou, recusando-se a sair, recusando a ser sensata, buscando a dor e lágrimas que insistem em brotar ainda.
Se é que isso é possível...
Se é que isso pode ser imaginado e realizado.
Há coisas que não deveriam ser sentidas, e muito menos ferir quem mais frágil se encontra.
E de que adianta soltar tantas e tantas palavras, sendo que nem mesmo um conforto momentâneo chega?
E sim o inverso.
Quanto mais se toca no assunto, mais embaraçadas ficam as memórias do que não aconteceu.










*Texto criado em 17-09-2008

Um comentário:

Fluffy Universe disse...

É meu blog ficou muito a cara do seu MESMO

dfshpdsfhphpsdf

Mari, muito legal o texto, curti muito a última frase ;D