Ele gritava! Chegou a me entorpecer, me embriagar; a me deixar à beira da loucura.
Em meio as brigas imaginárias, calei-me. O silêncio certamente é um adversário desleal e trapaceiro. Não havia fuga nem retrocesso.
Optei por enfrentá-lo. Assim, cabeça erguida, punhos fechados. Pronta para uma batalha, caso esta viesse a ocorrer. Mas não veio.
Então, sem nada acontecer ele foi me vencendo... Pouco a pouco. Levou-me à irrelevância e ali permaneci. Não mais me importa nem me interessa coisa alguma.
Causou estrago. E foi permanente.
O TEU silêncio é agora o vilão que deve ser caçado.
Levou consigo meu sorriso, deixou comigo solidão.
Um comentário:
Não deves caçar o vilão e nem o silêncio...
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