sexta-feira, 30 de abril de 2010

.Um Comentário num Flog Qualquer.

"Uma coisa que eu sei: Essa revolta, essa dor. Sempre passa.
Quando realmente queremos.
Enquanto não expurgarmos cada pedacinho de bom sentimento idiota, de querer voltar atrás, vai doer.
Somos responsáveis por nossas escolhas, sempre.

Mesmo que elas decepcionem.

(...)


A parte boa não compensa a parte ruim. Mas a carência, a solidão faz com que eu haja assim.
Uma hora você ficará bem!
E eu também, amém!" 





***


Umas palavrinhas que escrevi para alguém.
Mas talvez, mais para mim do que para tal pessoa. 

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A sede. (Revoltas e Reflexões.)

Agora pare o que estiver fazendo. Preste atenção. Iria mandar fechar os olhos, mas a leitura não seria possível. Concentre-se.
Vamos imaginar uma cena, juntos?
Você se veste com uma roupa apropriada para ginástica. Põe umas músicas no MP3. Óculos de sol, chave. Chega no parque. Já foram quinze minutos de caminhada. Faz um alongamento e começa a correr. No seu ritmo. Correr faz bem. Mas você não corre há anos, ou nunca correu. No primeiro minuto já sente um incômodo, uma falta de ar. E você se propôs a correr por trinta! E é tão teimoso, como um ariano, que correu exatos trinta minutos até o fim! Sente seu coração bater na garganta, o suor banhou-lhe as roupas. A vista fica turva e por mais que inspire, falta-lhe o ar. Ah, e o que falta nessa história? O squeeze que você deixou com água na geladeira, na noite anterior. Você precisa de água! Olha ao redor e não há nenhuma barraquinha, padaria ou similares. Não tem nenhuma torneira. Não há ninguém. A sede quer ser saciada. Quer desaparecer por completo, e enquanto você não mandá-la embora, dando-lhe o que ela almeja, ela não o deixará em paz. Começa a voltar... Os quinze minutos se estenderão para cinqüenta, com toda a certeza. Você não pensa em mais nada. Só em uma piscina! Uma caixa d´água. Um riacho. Uma cachoeira de águas cristalinas. Faria de tudo para acabar com esta que te atormenta. Olha para o chão e há água suja, com sabão, escorrendo para o bueiro. Seus instintos são de abaixar, ali mesmo, mas você não o fará. Só ficará numa espécie de transe olhando aquela água escorrendo - Que desperdício!.
Você chega em casa. 

Situação #01
Pergunto eu:
O que você faria se, por MUITO azar, tivesse perdido a sua chave?

Situação #02
Você adentra seu portão e porta em seguida, não limpa os pés, corre até a geladeira e deleita-se no liquido milagroso que seria capaz de trocar pelo tal MP3, por seu óculos, por sua casa... rs.


***

Perdemos nosso foco e nossa razão quando nos deparamos com situações como esta, da sede. por exemplo. E tais necessidades nos perseguem, nos assombram. Tudo seria mais simples se fossem apenas fisiológicas, "fáceis" de serem saciadas. O problema é a sede que temos em ser alguém perfeito. De termos o melhor. De sobressairmos sempre. 
É uma competição interna, onde não há vencedores. Sempre se deseja mais, se almeja o mais distante. 
Ah, dificuldades desnecessárias, na maioria das vezes! Onde se gasta tempo, recursos e saúde mental. Onde pecados mundanos perseguem os pensamentos. Onde a ira e as lágrimas se fundem, fazendo o chão desaparecer sob os pés. A vista fica turva, e as palavras saem, sendo ou não verdadeiras, com um conjunto de outras que nunca deveriam ser ditas a ninguém. Elas têm vontade própria!
Estamos sedentos por aparência ao invés de algo superior a tudo isso. Estamos irracionais. E isso é, de fato, uma regressão. Rumando aos tempos de outrora. A sociedade é, e sempre foi, um mal necessário. O problema é quando apenas é o mal. PONTO.
Assusta. Fere. Engana. 

E revolta. 


(...)



***

Nota:
Este fugiu do que procuro escrever por aqui, na maioria das vezes.
Peço que me desculpem e que me compreendam. 

E que raciocinem à minha exposição, solucionando esta podridão interna. Fica a dica. 

domingo, 18 de abril de 2010

A Folha em Branco.

Ou, agora na modernidade, o Bloco de Notas em branco.
Não é uma ausência de sentimentos propriamente dita, muito pelo contrário. Talvez, até, seja a sobrecarga deles. O turbilhão de idéias que brigam entre elas mesmas, uma querendo passar à frente da outra, ter sua história escrita, ser traduzida em palavras. Vira uma salada completa. E a mãe, enérgica, diz que nenhuma e nem outra sairão. Ficarão de castigo.
Mas não conseguir escrever, expressar... Parece até que a castigada sou eu.
Um bom domingo!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Nossas atitudes traem nossa moral...

...mas quem se importa com ela, mesmo?!
Bom, hipoteticamente falando, ninguém se importa com a moral! Gostam de fazer o que se tem vontade, sem se preocupar com a opinião alheia. Seguir instintos. 
É uma utopia, cada vez mais longe de se tornar uma verdade, infelizmente. 
Ali, no íntimo, os pensamentos secretos, confusos e promíscuos são vergonhosos. 
Escondê-los? É o caminho certo?
Mas quem julga o certo e o errado?
Ah, as críticas! 
Quanto mais pensamos mais as fazemos.
Chega, então, a auto crítica. 
Estou certa em podar-me como faço? Como tenho feito a minha vida inteira?
Penso em viver experiências, num lugar desconhecido, com pessoas desconhecidas. Sim, porque as pessoas sempre farão parte da vida. Um lugar onde não saberão quem sou, de onde vim. Ser uma estranha, misteriosa e insana. BEM INSANA! 
De liberar a moral. Permitir todas as minhas mais loucas vontades, não temer o julgamento, respirar, viver, não me arrepender, ser livre...
É um longo caminho. Mas ele, uma hora ou outra, de uma forma ou de outra, virá. 
Quem aqui nunca teve este desejo?
Cansei de esconder os meus erros humanos. Usar máscaras. Sorrir sem vontade. Ser uma ´máquina´. Cansei de fingir que está tudo bem, quando não está, de falar que sim, quando quero berrar um ´NÃO`. Cansei de entrar em jogos que não tenho paciência pra chegar ao fim.
Cansei...


***

Ah, meus queridos leitores.
Há horas que acho que meu cérebro vai explodir, tantas questões martelam todos os dias. Somos seres pensantes. Mas não é possível... Por que me deram dois cérebros, então? rs.
De tempos em tempos algumas revoltas aparecem. Questões que me tiram o sono. Devo ter algum ´problema´ sério...
E esse tal do Reich e Lowen estão me fazendo bem. Não que o que eu tenha escrito acima seja de acordo com suas teorias, não me interpretem errado. Mas a partir delas, vieram algumas questões.
E enfim.
É isso.