sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pense Nisso. ;D

Qualquer relação, por menor que seja, para sobreviver, precisa de interesse mútuo. 
É em vão tentar caminhar e arrastar quem não quer chegar ao mesmo destino. Pode até tentar, por um certo tempo. Mas virá o desgaste, a pessoa simplesmente empacará e você deverá seguir o seu caminho, só. Carregou em vão, cansou-se em vão. E feriu-se. Pois assim o permitiu. A escolha, desde o começo, foi sua. 
É claro que havia outro leque de opções. E a escolhida deve ter chamado a sua atenção por algum bom motivo, que hoje, é irrelevante. Foi o motivo certo, na hora certa. 
Foi... 
Agora a realidade já é outra, e ainda assim, o passado recente machuca. Arde. Dá vontade de chorar, espernear, sair correndo sem rumo. Cada ato é remoído, pensando se outra atitude tivesse sido tomada o Hoje seria diferente. 
Mera ilusão! E isso adianta?
Tudo tem começo. E se tem começo, a lei da vida nos diz que tem fim, também. 
E por que aceitá-lo é martirizante desta forma? 
Um novo começo, uma nova história só chegará quando a antiga estiver enterrada. Sem feridas expostas, sem seqüelas. 
Quando assim permitir. 
Todo esforço é válido. Toda verdade é essencial. Toda maturidade num diálogo, também. E se você buscou, e ainda assim tem algo mal resolvido... saiba aceitar. De cabeça erguida e com a sensação de que lutou com todas as suas armas. De fato, futuramente, não haverá nenhum arrependimento. 
Pelo menos, não de sua parte!
Pense nisso. ;D

terça-feira, 18 de maio de 2010

Puxão de Orelhas

Há dias em que o descanso não é possível,
pois problemas corriqueiros estão presentes.
E estes podem variar a extremos:
Como a falta de coragem de um jovem
ao se deparar com as mudanças
que o atormentam e sempre o farão!
Como a imaturidade de um adulto
ao impor regras onde não deveria
ou ao passar por cima de regras já impostas por outrem.
Como a teimosia de uma criança
ao querer o biscoito antes mesmo do almoço
esperneando ao ouvir o tão doloroso 'não'.
'Não' que nos persegue toda a vida,
embora, ainda, não seja fácil de aceitar.
E o relógio não para de andar.
E não volta. Ele nunca vai voltar.
Clichê seria se eu dissesse agora
para que viva cada um dos teus dias
Como se este fosse o último,
tornando especial, fazendo-o especial.
Mas nada disso direi.
Desperdiçaria nosso tempo,
uma vez que estas belas palavras
só fariam sentido quando
o maldito relógio corresse por quilômetros.
Dizer para aproveitares os teus minutos,
pode fazer alguma singela mudança.
Ou para que estudes, tornando-te o melhor.
Sim, pode ser que me ouças por uns segundos.
Ou ainda para que se disponibilize aos mais necessitados
pode ser que faça alguma diferença
por ser algo nobre.
E na hipocrisia diária, todos nós, sem excessão, queremos ser nobres.
A nobreza-falsa, a bondade-falsa
pode alimentar-te por tempos.
Mas sempre acordará desta ilusão
um pouco mais cedo que o previsível
E isto vau doer!
Pode até ser que não consigas te reerguer
Isto é, se fores fraco como os muitos que te cercam.
E são nestas horas em que deve deixar
este mundo patético para sempre,
em busca dos reais valores.
Quem sabe quando estiveres em fase terminal
ainda não consigas fazer um amigo?
Perdoar alguém?
aprender a aceitar?
aprender a respeitar?
aprender a amar?
aprender a viver de verdade?
E não neste teu mundo imundo, repleto de futilidade.
Se ainda estás aí e me escuta
deixo-te algo para pensares,
ou até filosofares, se for do teu agrado.


Vale a pena trocar os pequenos detalhes que deveriam ser obedecidos por nosso instintos por estas supostas jóias, que ao serem examinadas revelar-se-ão como vidros coloridos?
É para se pensar...


***


E eu gostei bastante deste, quando numa tremenda falta do que fazer, relia o meu fotolog.
Foi escrito dia 04-01-2006. E olha que hoje acreditava que há quatro anos atrás eu era uma pessoa completamente diferente. Este texto foi um tapa na cara e uma forma de me orgulhar dos meus dezoito anos. 
Espero que gostem. 

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ria

Ria mais de si mesmo... Até a barriga doer! Faz bem pra você, faz bem pra alma!
Deboche dos seus erros, do que falou por impulso. Não remoa nem se arrependa. Ria! E vá até o espelho mais próximo! Ria das manchas no seu rosto, por causa do sol, das rugas iminentes- por não tirar a maquiagem antes de dormir- da sobrancelha por fazer... Perca o fôlego, faça uma careta, mostre a língua. Relembre, sim. Mas se for machucar, pense nos defeitos, no que contraria o belo. No que você mais detestava. No primeiro momento, enquanto a ferida estiver exposta, é mais saudável a risada. Seja lá por qual motivo, ria. Ria, faça cócegas, leia piadas, ria. Até mesmo de algum tropeço de algum desconhecido no meio da rua. Ria! Sorria para os estranhos, para os conhecidos-estranhos, para os próximos, para os mais íntimos. O carteiro, o jornaleiro... sorria para eles, eles sorrirão para você. É imediato, pior que epidemia. 
Ria do novo corte de cabelo, da manchinha na camisa, da calça gasta e do sapato encardido. 
Ria, não supervalorize, não se importe, não reclame, apenas ria...
Só ria.
Sorria!