domingo, 12 de julho de 2009

Confissões.

Eu já quis viver para sempre. E você?
Já me julguei a pessoa mais sortuda e afortunada do mundo.
Eu já quis pular de uma janela e sair voando, sem horário para voltar para casa, nem mesmo para o jantar. Só para curtir a sensação única que é estar voando, ali em cima. A mercê de nada, nem ninguém, só atravessando as nuvens...
Eu já comi brigadeiro até passar mal.
Já não tomei banho por tanto frio.
Eu já fiz coisas que não tenho coragem de contar a ninguém e que faria tudo de novo sem hesitar. E continuaria mantendo segredo.
Eu já chorei vendo desenho animado.
Já chorei escondida.
Eu já chorei por quem não valia à pena e, sim, me arrependo. Mas há momentos de fraqueza que somente aquele turbilhão de lágrimas sujas para fora são capazes de aliviar angústias ou raivas contidas.
Eu já achei que era pra sempre.
Já deixei o telefone tocar até desistirem.
Eu já menti, fingi e dissimulei quando julguei necessário e confesso que, de vez em quando, tais atitudes são válidas, por mais que digam que são erradas. Afinal, o conceito de certo/errado é algo peculiar e particular.
Eu já senti saudade.
Já escrevi e não mandei.
Eu já quis resolver tudo, mas por medo de embaralhar mais ainda, preferi esperar. Já que o tempo é curador... Confio que tudo ficará bem...
Eu já quis fugir sem olhar pra trás.
Já quis xingar alto.
Eu já xinguei alto e já fugi uma vez. Nossa vida é constituída de altos e baixos. Sorte temos de poder, sempre, recomeçar. Rumo ao infinito. Rumo ao desconhecido.
Sempre...
Pra sempre...

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