domingo, 3 de fevereiro de 2013

Com licença, posso entrar?




Foto: Com licença. Posso entrar?

A verdade é que detesto rodeios. Detesto as voltas e voltas maiores que uma roda gigante que se dão, principalmente, para falar daquilo que me parece o mais óbvio e mais belo da essência de alguém. Porém quando há a necessidade de tocar nestes assuntos, abobamo-nos. E abobar-se não é nenhum pouco simpático em assumir-se, certo? 

Então assumo! Não mais dissimulo.
Não mais nego ou renego este amor. 
Visto-me com cuidado, escolho bem a maquiagem pois quero parecer bonita aos teus olhos. Principalmente aos teus olhos. 
Irei me perfumar de forma singela e suave, pois prezo pelo cheiro de pele. E não quero de forma alguma mascarar sua fragrância que é melhor que qualquer cheiro já inventado, até mesmo em Paris...
Meu sapato irá traduzir meu pensamento. Em sua cor, sua forma e seu salto. Do tipo firme e que realmente sabe a onde pisa. Sem tropeços ou passos em falso. Mesmo porque este caminho já trilhei por vezes incontáveis nos meus sonhos. 
Quero ser tocada. Quero provar o teu sabor. Quero tornar-me única e a última que irás beijar. 
Quero fazer-te meu. Sem medos ou remorsos. 
Sem hora pra voltar pra casa, sem pudores ou qualquer tipo de sanidade. De forma que todos os nossos instintos sejam senhores de si e que a razão... ah, tolice... A razão é para os tolos. Que passe longe do que somos e, mais longe ainda, do que ainda seremos. 
Juntos. 

E grito, a quem quiser ouvir, sem rodeio algum, que meu objetivo maior é você. E não sossegarei até alcançá-lo... por uma, duas... dez vezes dez vezes. 




Mari AndreottiA verdade é que detesto rodeios. Detesto as voltas e voltas maiores que uma roda gigante que se dão, principalmente, para falar daquilo que me parece o mais óbvio e mais belo da essência de alguém. Porém quando há a necessidade de tocar nestes assuntos, abobamo-nos. E abobar-se não é nenhum pouco simpático em assumir-se, certo? 

Então assumo! Não mais dissimulo.
Não mais nego ou renego este amor. 
Visto-me com cuidado, escolho bem a maquiagem pois quero parecer bonita aos teus olhos. Principalmente aos teus olhos. 
Irei me perfumar de forma singela e suave, pois prezo pelo cheiro de pele. E não quero de forma alguma mascarar sua fragrância que é melhor que qualquer cheiro já inventado, até mesmo em Paris...
Meu sapato irá traduzir meu pensamento. Em sua cor, sua forma e seu salto. Do tipo firme e que realmente sabe a onde pisa. Sem tropeços ou passos em falso. Mesmo porque este caminho já trilhei por vezes incontáveis nos meus sonhos. 
Quero ser tocada. Quero provar o teu sabor. Quero tornar-me única e a última que irás beijar. 
Quero fazer-te meu. Sem medos ou remorsos. 
Sem hora pra voltar pra casa, sem pudores ou qualquer tipo de sanidade. De forma que todos os nossos instintos sejam senhores de si e que a razão... ah, tolice... A razão é para os tolos. Que passe longe do que somos e, mais longe ainda, do que ainda seremos. 
Juntos. 

E grito, a quem quiser ouvir, sem rodeio algum, que meu objetivo maior é você. E não sossegarei até alcançá-lo... por uma, duas... dez vezes dez vezes.


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Primeiro texto escrito no Sentimentos Inscritos.

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