segunda-feira, 8 de março de 2010

Sem Título.

E a alegria vem no saber que é possível viver com este alívio. Do esquecimento reinou da paz. Em poder, então, sorrir sem prantos nem sustos. Seguir em frente, tomar novo rumo. Ao desconhecido, sempre. Trilhando caminhos por entre confusos atalhos, dos quais sempre acabava por levar um tombo ao ser perseguida.
E da verdade vem a coragem, por ter em mente questões já respondidas outrora, por encarar os monstros de frente sem a preocupação de que eles invadam meu ser, sabe-se lá em quais proporções. 
A ousadia ora vacila, ora avança e, com ela, traz aquele sorriso torto, que somente o mais astuto entenderá a que estou me referindo. Ela não tem forma nem cor, apenas existe e apimenta como pode.
Há dúvidas que parecem sem solução. De algum jeito virá um arranhão, um hematoma, deixando marca, ferindo. Mas se elas não existissem, qual seria a grande graça da vida? 
As fugas não deveriam ser possíveis nem viáveis. É só uma forma de adiar os temores, confundir, mascarar... O sofrimento está por vir, sempre, é a maior tendência. Somos sensíveis e melindráveis. Deprimir-se, entregar-se... Ah, bobagem. O sol continuará nascendo, as pessoas vindo e indo, plantas crescendo, dias acabando, anos começando... E perder tudo isso, por causa de choros fora de hora? Não, obrigada. Prefiro entrar em outro mundo, com outra sintonia. 
É o que eu quero pra mim e vai ser melhor assim. Eu sei que vai! =)




***
Sabe esses textos começados e esquecidos?
Foi mais ou menos isto, com este. Em um caderno, há um bom tempo atrás. Modificado, rabiscado, reescrito e reescrito e reescrito. Talvez uma nova palavra por mês. Pra que pensar tanto?! Seria melhor deixar a caneta fazer o seu papel.
Mas ficou esquecido. Sem desfecho.
E hoje vi que teve um motivo.
O novo desfecho e rumo do texto veio baseado em uma aula, sobre Personalidade.
Gostei dele assim.
E fim.

Nenhum comentário: