...não adianta reclamar.
Quando for falar de mim.
Pára de falar tanta besteira,
porque eu não tô de brincadeira.
Me segue de segunda à sexta-feira..." ♫
Meça suas palavras, acredite nelas quando as proferir. Palavras vazias, além de não convencer, não valem nada. São apenas palavras. Soltas. A esmo. A torto e a direito. Uma verdadeira sopa de letrinhas- mas sem o caldo de galinha porque sou vegetariana, obrigada!
E fica a incógnita. A veracidade será provada, um dia? Vale à pena ir atrás de respostas? Uma vez que o que foi demonstrado trouxe a dúvida, a escolha de insistir neste futuro falido parece-me errônea. E eu não quero errar. Não de novo.
Querer demonstrar superioridade, brincar com o que não lhe foi permitido e até mesmo entrar neste cabo de guerra, onde fielmente, um ganhará e o outro enfiará a cara na lama, não lhe torna melhor e, muito menos, lhe coloca em posição número um deste podium ilusório, o nosso podium. Desde o começo entramos nesta competição, onde alternamos o primeiro e o segundo lugar. Onde provar para nós mesmos que vencemos, ora uma batalha, ora outra, trazia um sorriso bestial ao rosto. E talvez se tivéssemos decidido pelo empate, ali no começo, várias frases não nos teriam machucado. Teríamos colhido rosas, ao invés de todos estes espinhos. Mas o instinto de competitividade gritou aos nossos ouvidos, cegando-nos. Tirando nosso foco, fazendo com que a busca do primeiro lugar superasse tudo aquilo de mais belo e verdadeiro que sentimos.
E agora é tarde.
Agora já é tão tarde que dói-me na alma pensar em tudo o que foi dito e acontecido. Todas as feridas que deixaram-nos marcas permanentes. Todas as madrugadas em vão, tentando nos resolver. Todas as horas que passaram enquanto buscava solução para o nosso impasse, para o nosso futuro-presente. Mas dói mais ainda imaginar tudo aquilo que poderíamos ter sido. Juntos.
E, agora, separados.
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