quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Não confunda...

...boa intenção com promiscuidade.
Apesar de todos os rótulos que vemos em cada canto, em cada esquina, há o diferente. Há boa vontade de sobra. Há boas ações sem esperar nada em troca. São raras hoje em dia, mas existem.

A curiosidade (também) fez parte de mim. O querer conhecer, o querer sentir e saber. Qual foi o verdadeiro porquê de chegar a deprimente estado, que mesmo com tal palavra, não o julgo nem o recrimino. Cada um é dono de si e se os motivos foram fortes, é até perdoável. Fez-se uma fantasia, criou-se então algumas histórias, algumas teorias. Esta minha cabeça pensante desejara acertar, adivinhar, como se fosse ser ganhadora única na megasena.
Veio o encontro. E não acertei todos os números, apenas alguns deles.
Um encontro banalizado, em seu final. O que acarreta uma pontada de tristeza, mas o conformismo fala mais alto e ela se evapora.
O mais bonito sempre fica no que não foi dito, no que não aconteceu.
Em momento algum afirmo arrependimento. Só deveria haver sutileza... Outras palavras... Mostrando valores, mostrando que ajudar um desconhecido ainda é um gesto altruísta.
Mas as pessoas são diferentes... E ainda assim não vou mudar minha conduta. Enquanto me fizer bem, eu farei o bem.



E este dedico a alguém que conheci na Cidade Maravilhosa...

Um comentário:

Ivan disse...

"Mas as pessoas são diferentes... E ainda assim não vou mudar minha conduta. Enquanto me fizer bem, eu farei o bem."

Muito bom o fecho do texto. Lembrou-me o texto que acabei de escrever, fresquinho, depois leia lá se quiser :D

E certamente, as pessoas são diferentes, e muito! Nós somos ainda mais diferentes daquilo que acreditamos que somos e nem nos damos conta (: