sábado, 14 de maio de 2011

"Enquanto isso...

...no Lustre do Castelo..."


A gente finge que não sabe de nada. A gente faz vista grossa, porque afinal de contas, como já me foi dito uma, duas, dez vezes: essa raiva, esse ciúme não cabem nesse quadro. Não é sério, não é nada. É uma aventura. Ponto.
É o que dizem...
É o que digo a mim mesma...
Mas lá no fundo, pelo nó que sinto em minha garganta, não é SÓ isso.
Fico pensando se só eu sei das coisas, ou o outro lado também faz esta vista grossa que tanto me incomoda, tamanha cretina-sinceridade que possuo.
Infelizmente, enquanto mulherzinha que sou, cheguei no ponto do meu impasse. Aquele em que travo e, como Alice, tenho que escolher um dos caminhos em minha frente. Temo que aquele cachorrinho com o focinho de espanador apague e eu fique perdida, sim, juro que temo. Por outro lado, não quero seguir nenhum deles, já que ali na frente está tão escuro que eu não saberei onde estarei pisando... E retroceder me causa angústia. Então, nesses agradáveis 15ºC que está lá fora, congelo figura e literalmente. Por não saber o que ne aguarda, por não perder o que já tenho a dúvida da escolha permanecerá por ora... Não posso precisar por quanto tempo. Mas já é chegada a hora em que algo há de acontecer, um sinal, um gesto... Como está, não está bom.
Não pra mim.
E, além de mulherzinha, enquanto egoísta que EU sou, como você mesmo já me disse, é em mim que eu vou pensar.
Abrir mão do que já tive não será fácil, mas já passei por coisa pior... E em minha vasta experiência, sei que o quanto antes eu colocar o temido ponto final, será melhor para os dias que seguirão.
Vamos ver o que será dessa bagunça toda.