domingo, 27 de dezembro de 2009

The Last One.



Quisera eu ter palavras bonitas para encerrar um ano por aqui. Passar uma mensagem para que refletissem, escrever um texto que os fizessem suspirar. Mas a comemoração do Ano Novo já teve tanta coisa dita ao longo destes anos, que não acredito que conseguiria ser original.
Tenho em uma pasta, um arquivo com a minha retrospectiva de 2009, mas não acho que venha a calhar por aqui, talvez a publique em meu flog. 
Estou ausente daqui, pois encaro que estou em férias.
A inspiração foi viajar e não deu data de volta. O que posso fazer é esperá-la, pacientemente.

O MEU 2009 veio repleto de coisas novas e aprendizados. Alguns tapas na cara, a noção de que ser mãe é a coisa mais louca do mundo e ainda não estou pronta pra ficar longe da minha Lou, a correria da faculdade, amigos novos, amigos antigos ressurgindo, uma paixãozinha pra apimentar, etc, etc, etc.
Não tenho nada a reclamar, thanks God.



Sem mais delongas... Um 2010 repleto de realizações e sorrisos para todos nós.
Amém! 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

.O Silêncio.

Depois de muitas frases, noites em claro, dias de sol, planos, passeios e viagens, deu-se o silêncio. Chegou de repente, fazendo questão de mostrar sua presença. Rasgando e dilacerando cada pedaço de mim.
Ele gritava! Chegou a me entorpecer, me embriagar; a me deixar à beira da loucura.
Em meio as brigas imaginárias, calei-me. O silêncio certamente é um adversário desleal e trapaceiro. Não havia fuga nem retrocesso.
Optei por enfrentá-lo. Assim, cabeça erguida, punhos fechados. Pronta para uma batalha, caso esta viesse a ocorrer. Mas não veio.
Então, sem nada acontecer ele foi me vencendo... Pouco a pouco. Levou-me à irrelevância e ali permaneci. Não mais me importa nem me interessa coisa alguma.
Causou estrago. E foi permanente.
O TEU silêncio é agora o vilão que deve ser caçado.
Levou consigo meu sorriso, deixou comigo solidão.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sem Título.

E agora já não mais sofria com a ausência. Estava liquidada a saudade. Ela se perguntava de quando em quando o verdadeiro motivo que a levara a se envolver daquela maneira. Que permitira chegar tão longe, desviando-a do rumo que vinha seguindo até então. Por sorte o feitiço durou pouco, não dando oportunidade para estragos ou lesões. Exceto o asco que lhe brota ao reviver suas memórias trucidantes! O veneno devia ser sugado! Não creio que ela estava se enganando. Não hoje! Não nesta situação delicada pensada e repensada! Ela é astuta demais para se enganar neste caso. Acontece que o terreno, por vezes, é desconhecido e certamente há minas escondidas ali embaixo. Deve ter, então, o devido cuidado, a devida cautela e tato suficiente para ter a certeza de onde pisa. E ela se arrepende? Talvez. Talvez deseje apagar ou até mesmo reconstruir outras verdades a serem lembradas no meio da noite, com bons fluídos desta vez. Deseja no seu íntimo não mais vê-lo, não mais ter de ouvi-lo com tamanha frequencia, como acontece nos dias de hoje. Claro que esta repulsa assim como veio, há de ir embora. Novos luares cobrirão os céus e o horizonte terá nuances inéditas àqueles olhos. O amargo, a repulsa, se porão por fim, e nascerá um novo dia, clareando-lhe a vida, iluminando seus sonhos.


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Este é mais um daqueles escrito em sala de aula.
Finalizado em 05-11-2009.